(para maior proveito, ore, leia na Bíblia os versículos indicados e medite nos comentários)
As diversas cortinas para o tabernáculo e para o pátio eram feitas de azul, púrpura, carmesim e linho fino retorcido, e estes mesmos materiais eram usados para fazer as vestes do sacerdote. O azul representa seu caráter celestial, púrpura seu caráter real, carmesim a sua glória aceita universalmente e o linho fino sua humanidade imaculada.
Ao descrever as vestes sagradas de Arão, o versículo 3 adiciona um detalhe não dado em Êxodo 28, fios de ouro deviam ser trabalhados entre as tramas no qual o éfode era tecido. A glória divina de nosso grande Sumo Sacerdote brilha entre todos os traços de Sua santa humanidade.
Podemos ver alguns exemplos disso nos evangelhos. Ele está dormindo, mas um momento depois acalma o vento e o mar. Ele chora no túmulo em Betânia imediatamente antes de ressuscitar Lázaro. Ele paga imposto, mas com uma moeda encontrada na boca de um peixe que tinha criado. A cada instante, o ouro de Sua divindade aparece nas circunstâncias mais comuns de sua vida como homem, o Homem de dores. Este carácter inseparável das glórias de Jesus é destacado pelos cordões em forma de trança, nos engastes de ouro, as ligações e os anéis que uniam firmemente todas estas peças de vestuário uma a outra. Não podemos tirar ou colocar em dúvida uma única verdade sobre a pessoa abençoada de Cristo, sem de alguma forma nega-la totalmente. Lamentavelmente, a história da Igreja inclui muitos exemplos de pessoas ousadas que não tiveram receio de fazer exatamente isso. Que Deus nos conceda reconhecer com nossa mente e coração todas as perfeições morais, oficiais e pessoais que caracterizam o Senhor Jesus.
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor nos séculos XIX e XX.
Nenhum comentário:
Postar um comentário