quinta-feira, 30 de abril de 2020

Gênesis 46:1-34


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


Até agora estamos vendo o amor de José pelos seus irmãos e a grandeza do seu perdão, mais do que toda a sua glória e todas as suas riquezas. Para aqueles entre nós que vivem em uma família com irmãos e irmãs, aqui está a oportunidade de aprender uma comovente lição de amor e paciência. Mas o amor de José pelo seu pai Jacó, o seu respeito, a sua bondade, a sua pressa em vê-lo, a sua ânsia em colocar-se a sua disposição, também são um exemplo para nós. É assim que amamos e respeitamos nossos pais?

A família de Israel começa passando por Berseba (versículo 1) onde estava o poço do juramento! (Gênesis 21:31) Jacó adorou a Deus antes de sair da terra.

As promessas são confirmadas a Jacó por um Deus fiel. "Não temas descer ao Egito" (versículo 3, compare Isaías 41:14). Deus responde, e lhe assegura que sua família se tornaria uma grande nação, também assegura a Sua presença. Mas o melhor de tudo, Ele lhe assegura que o fará subir outra vez (João 13:3). Que mudança em Jacó! Antes impulsionado por seus próprios desejos e agora temendo dar um passo sem Deus. O Senhor pode sempre nos acompanhar por todos os lugares aonde vamos?

No versículo 28, Judá outra vez é o escolhido para ir na frente (Zacarias 10:6), e encontrar José. A tribo de Judá está hoje de volta à terra de Israel. Eles serão os primeiros a darem as boas-vindas ao Senhor Jesus quando Ele voltar para reinar sobre a terra.

Depois, o encontro comovente com seu amado filho, o próprio José vai ao encontro deles (Isaías 66:15), ele preparou tudo cuidadosamente para o conforto de sua família. "Vou preparar-vos lugar", prometeu o Senhor Jesus, "para que, onde eu estiver, estejais vós também" (João 14:2-3).


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Gênesis 45:16-28


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


Retribuindo o mal com o bem é o que José está fazendo com seus irmãos. Isso é o que o Senhor nos ensina (Mateus 5:44) e esta é a melhor maneira de ganhar o coração de alguém.

Os irmãos acharam que tinham trazido o melhor, um pouco de bálsamo e um pouco de mel (Gênesis 43:11), mas agora podem ver o quão insignificante aquilo era. O próprio Faraó promete a eles o melhor em toda a terra, dizendo, ao mesmo tempo, "não vos pese coisa alguma das vossas alfaias" (versículo 20). Foi dito a eles para que não se preocupassem com suas próprias coisas (Filipenses 4:6).

Por meio do sofrimento, José havia recebido a coroa (Hebreus 1:3, 2:9-10, 9:28).

A presença do Senhor e o gozo de Sua glória estão diante de nós. Coisas terrenas que tenhamos que abandonar por Ele não são comparáveis a isso (Marcos 10:29-30, ver também Filipenses 3:8). Temos também a prova de que Jesus está vivo, glorioso e esperando por nós no céu: Ele nos enviou o Espírito Santo, o penhor da nossa herança (Efésios 1:14).

Semelhante a Cristo, além do perdão estendido a seus irmãos, José menciona seu pai cinco vezes neste capítulo. Foi o amor do Senhor por seu Pai e seu desejo de fazer a Sua vontade que o trouxe ao mundo para redimir a humanidade caída. O amor de José por Jacó é apenas uma fraca sombra deste amor.

José havia dito a eles que falassem a seu pai de toda a sua glória no Egito (versículo 13) mas repare no versículo 26 qual a primeira coisa que dizem a seu pai! O grande tema do cristianismo é que Jesus vive (Apocalipse 1:18).

Jacó havia acreditado nas mentiras que seus filhos haviam contado (37:32). Agora quando a verdade é dita, ele não acredita. Muitas pessoas acreditam alegremente em todas as mentiras que ouvem acerca de Deus. Mas não creem na verdade. Virá o dia quando Deus fará com que creiam na mentira (2 Tessalonicenses 2:10-12).

Observe que José não dá a seus irmãos apenas um país para viverem, mas tudo o que eles precisam para o caminho que os leva até lá. Carros? Jesus se “encarregou” por nós. E comida? Sua Palavra é o nosso alimento. Roupas? Cristo pode e deve ser visto em nós (Gálatas 3:27). Finalmente a exortação de quem conhece muito bem a Seus irmãos: "Não contendais pelo caminho" (versículo 24). Nós temos menos necessidade disso do que eles?


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

terça-feira, 28 de abril de 2020

Gênesis 45:1-15



(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


Este é o momento que José esperava há muito tempo. Agora as comportas de amor se abrem e ele se dá a conhecer a seus irmãos (Zacarias 14:4 e 13:6).  Que paciência ele havia demonstrado! Se tivesse se dado a conhecer demasiado cedo, seus irmãos o teriam honrado porque tinham de fazer isso, como o molho do seu sonho, mas os seus corações permaneceriam frios e temerosos.

Eu sou José! Eu sou José! Repare na afirmação que é repetida nos versículos 3 e 4, todos os remidos sempre se lembrarão de que fomos nós que colocamos o Senhor Jesus Cristo na cruz (João 1:29).

José faz menção de Deus quatro vezes. Deus estava por detrás da terrível experiência de José ao ser vendido como um escravo, e estava preparando um caminho para que toda a família fosse preservada e abençoada.

Os irmãos descobrem agora que o governador do Egito, a quem pertence toda esta glória, não é outro senão aquele que eles odiaram e rejeitaram. Ele não apenas está vivo, mas todas as coisas lhe estão sujeitas (Hebreus 2:8). Seus atos criminosos foram os meios usados para cumprir seus sonhos. Que perplexidade deve ter enchido seus corações quando eles vêem a nobre graça da qual José é a prova viva. Ele não se vingou; não os censura; ele só quer a felicidade deles! E quanto ao seu próprio coração, está cheio de alegria, semelhante ao do Pastor quando encontrou a ovelha perdida. Agora os irmãos recebem uma mensagem feliz, uma boa nova: vá ao seu pai e fale a ele sobre a glória da pessoa que os perdoou. Eles devem voltar rapidamente para os que ficaram em casa e contar a eles de José (João 17:18).

Assim José lhes disse o que deviam falar (Marcos 16:15). Eles deviam se apressar (2 Coríntios 6:2). Tudo seria provido a eles (Romanos 8:32).
Esta é também a nossa missão, queridos remidos do Senhor: anunciar aos outros, começando com nossos parentes, o que encontramos em Jesus e contarmos a seu Pai "toda a Sua glória", em reuniões de adoração.


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Gênesis 44:18-34


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


O propósito de José era levar os pensamentos de seus irmãos para mais de vinte anos antes quando, ao lado do poço, eles permaneceram insensíveis à sua angústia quando ele suplicava por misericórdia (Gênesis 42:21). Ele também queria fazer com que se lembrassem da dor de seu velho pai quando cruelmente anunciaram a morte de José. E José quer ver se agora eles são capazes de compreender o sofrimento de seu irmão mais novo e de seu pai. E como vemos, ele conseguiu mexer seus corações. 

Que mudança em Judá! No capítulo 37, ele havia vendido seu irmão sem piedade e sem preocupação com a angústia de seu pai. No capítulo 38, ele caiu em decepção e imoralidade. Mas Deus havia trabalhado em seu coração quando chega ao capítulo 43 e se oferece como garantia por Benjamin. Agora, no capítulo 44, ele roga com todo o seu coração, intercedendo diante de José, oferecendo-se como escravo para não levar a dor da perda de Benjamin sobre seu pai. De vender seu irmão como escravo a ser um escravo no lugar de seu irmão; da insensibilidade para com seu pai a ser um sacrifício para seu bem-estar: este é o progresso da graça de Deus na vida de Judá! É comovente ouvir Judá falando de seu pai idoso e seu irmão mais novo, o filho de sua velhice. Isso vem do coração de um homem verdadeiramente quebrantado.

Que lições isso nos ensina também! Devemos nos colocar no lugar da outra pessoa, compreendendo suas alegrias e, sobretudo, suas dores. E mais que isso, devemos entrar em espírito nos pensamentos de amor do Pai para com Seu Filho, em Sua dor quando viu Seu amado Filho nas mãos de homens maus e quando Ele ouviu o Seu clamor e não pôde responder. Finalmente, devemos, ainda que um pouco, penetrar no sofrimento do Filho quando Ele carregava o peso de nossos pecados sob o juízo divino e quando, em angústia infinita da alma, Ele passou pela experiência de ser abandonado por Deus por nós. Não permanecemos muitas vezes tristemente insensíveis a estes assuntos com os quais o Espírito quer que consideremos?


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

sábado, 25 de abril de 2020

Gênesis 44:1-17


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)
 

Lembre-se de que as escrituras têm somente um significado, mas muitas aplicações. A primeira interpretação de toda esta história é uma figura de Israel, não da igreja. A igreja é representada por Azenate (Gênesis 41:50), a esposa gentia de José. 

O cerco está se fechando em torno dos irmãos de José, mas um coração quebrantado diante de Deus é prelúdio de bênção para o crente. “Circunstâncias imprevisíveis” – mas dirigidas por uma mão fiel - os constrangem a voltar seus passos e a aparecer diante daquele que tudo sabe. Agora a consciência deles é afetada. "Que diremos ao meu senhor? que falaremos?" (versículo 16). Que progresso, moral, fizeram desde o momento em que fingiram ser "homens de retidão"! (Gênesis 42:11). Agora a libertação está próxima.

Este mesmo versículo 16 mostra a confissão final. Deus descobriu a iniquidade deles? O que eles na verdade demonstravam era - agora descobrimos que Deus sabe.

José agiu de modo que lembrassem dos seus pecados, para fazê-los confessar de sua própria boca. Seu propósito ao prender Simeão e, em seguida, Benjamin foi inteligentemente concebido para ver se eles ainda eram indiferentes aos gritos de um irmão em cativeiro e as lágrimas de um pai inconsolável. Seu plano funcionou com perfeição; sua aspereza e bondade conspiraram para perturbá-los; e sua benevolência os ajudou a chegarem ao arrependimento. 

Como em toda a história de José, estes “incidentes” têm um caráter profético. Temporariamente colocado de lado como consequência da rejeição de Cristo, o verdadeiro José, Israel será levado a reconhecer o seu crime e a ver no Nazareno, a quem desprezaram e crucificaram, Aquele que Deus fez para ser Senhor e Cristo (Atos 2:36), seu Messias e, ao mesmo tempo, o Filho do Homem que reinará sobre todo o universo. No entanto, para que esta obra de consciência aconteça, Israel, especialmente a tribo de Judá, deve primeiro passar por um tempo de profundas provações, chamado de "grande tribulação" (Apocalipse 7:14), um prenúncio do dia futuro, quando o remanescente de Israel confessará sua culpa na morte do Messias e chorará por Ele como quem pranteia por seu único filho (Zacarias 12:10).Quando estiverem completamente quebrantados, o Senhor Jesus voltará para eles, e reinará como rei (Romanos 11:26). Até que confesse seus crimes, a aflição dos irmãos de José nos fala da angústia que tomará o povo judeu antes de reconhecer e honrar o seu Messias.


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Gênesis 43:16-34


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


Quão difícil é para os irmãos de José colocar de lado seus próprios recursos! No entanto, eles devem aceitar o fato de que sua dívida foi paga. Podemos ter certeza de que as contas de mordomo de José estavam em ordem pois ele afirma: “Vosso dinheiro me chegou a mim" (versículo 23). O grande José havia pago pessoalmente por seus irmãos. Da mesma maneira que Cristo suportou todo o custo de nossa paz. Nossa dívida foi totalmente paga e somente Ele sabe a importância disso. 

Nos versículos 30 e 31, que cena, você consegue ler isto sem se comover? Que coração amoroso. Ele não guardava nenhum rancor por eles e, todavia, ele não poderia deixar que vissem seu próprio coração. Somente quando eles tivessem aprendido o quão mau era o coração deles que poderiam entender seu coração de amor. Enquanto o mal não for julgado e confessado, não podemos provar a alegria da comunhão. 

Uma refeição em conjunto é um quadro desta comunhão, que implica em entendimento perfeito, uma conversa compartilhada por todos os participantes. Não é assim na Mesa do Senhor onde os crentes, todos juntos, relembram Seus sofrimentos? Mas aqui, por causa do pecado, há uma barreira entre eles, José come à parte de seus irmãos (versículo 32).

Ao ler estes capítulos, observe quantas vezes José chora: (Gênesis 42:24, Gênesis 43:30, Gênesis 45:2, 14, Gênesis 46:29, Gênesis 50: 1, 17). Que coisa maravilhosa, não o vimos chorar no poço ou na prisão. São lágrimas de amor. Eles nos fazem pensar nas lágrimas do Senhor Jesus (João 11:35, Lucas 19:41).


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Gênesis 43:1-15


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


Deus estava permitindo que a fome ficasse pior. Os irmãos tomados pela culpa nem imaginavam que José conhecia suas consciências culpadas (veja Gênesis 42:21-23). Eles pensavam dele como sendo um homem de dura cerviz (como eles próprios tinham sido muitos anos antes). Mas José não tinha nada para eles além de amor em seu coração. Quão pouco entendemos o amor do Senhor por nós quando Ele permite que passemos por tristezas e dificuldades. Os irmãos de José estão cheios de temor. Este é um sinal de suas consciências culpadas. Eles devem voltar a José e dar explicações sobre o dinheiro que encontraram em seus sacos. 

Como serão recebidos? Não nos afastemos do Senhor quando tivermos um peso em nossa consciência. Vamos direto a Ele e confessamos tudo. O versículo 8 traz a cada pecador o caminho a seguir: levante-se, vá e viva (compare Lucas 15:18). Os homens convenceram seu pai a deixar Benjamin ir com eles e, finalmente, eles partem levando um presente: os mais preciosos frutos na terra (versículo 11). Mas o poderoso José, cujos armazéns estão cheios, precisa de alguma coisa? Ele estava interessado em seus corações. (Repare no contraste daquilo que José enviou como presente – Gênesis 45:20-23).

O homem sempre teve a pretensão de levar algo para Deus. Mas de Sua parte tudo é um dom gratuito, tudo é graça. Ele não pode aceitar qualquer coisa que o melhor homem possa fazer. Mel, especiarias, nozes e amêndoas são produtos de luxo (repare, não falta o supérfluo [rico estou e de nada tenho falta – Apocalipse 3:17], falta alimento – versículo 1 – é gravíssima a fome de alimento espiritual), não são bons para nutrir aqueles que não têm “alimento”. O que nossos corações precisam é de alimento celestial, alimento do alto, o único que pode satisfazer a fome de nossas almas. O mundo nos oferecerá iguarias, mas o Senhor Jesus, o verdadeiro José, é o único que pode nos dar alimento da pátria celestial, apresentando-Se aos nossos corações.


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Gênesis 42:25-38


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)

Ao receber seus irmãos grosseiramente, José não pretende se vingar, disso podemos ter certeza. Por experiência, ele conhece a maldade de seus corações e o seu propósito é levá-los ao verdadeiro arrependimento. Para isso, ele usa sucessivamente de aspereza e bondade, sobressaltos e encorajamento, acusações e banquetes. Tudo isso é realizado com grande sabedoria e nos mostra, por comparação, como o Senhor age quando quer despertar nossos corações e consciências. Às vezes Ele nos fala "grosseiramente".

As acusações que José faz são injustas. Seus irmãos não são espias. Mas eles sentem que Deus está falando com eles e se lembram do pecado em que todos participaram e da injustiça para com seu irmão. Precioso meditar sobre isso em nossas vidas.

Talvez tenhamos que nos submeter à injustiça, mas em vez de nos irritarmos ou procurarmos nos justificar, vamos perguntar o que Deus quer nos ensinar por esses meios dolorosos.

Os irmãos exclamam: “Que é isto que Deus nos tem feito?”. Jacó também no versículo 36: "Todas estas coisas vieram sobre mim” (*são contra mim – versão Darby). Tudo é feito para seu bem. No final do capítulo, parece que a história deve terminar aqui. Que tragédia se assim tivesse ocorrido! (1 Coríntios 15:14, 18-19). 

Ele terá que aprender que “se Deus é por ele, nada pode ser contra ele e todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8:28, 31). É desse modo que Deus o devolverá a José.


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

terça-feira, 21 de abril de 2020

Gênesis 42:9-24


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)

 
Enquanto estes eventos estavam acontecendo no Egito, a família de Jacó foi deixada de lado. É como se Deus tivesse dito: "Depois do seu crime e agora que José já não está no meio de vocês, não tenho mais interesse em contar a história a seu respeito". É assim com a triste história do homem, em particular com a de Israel, após a rejeição do Salvador. Deus não tem mais nada a dizer a este povo. Mas ao fazer isso, em Sua infinita paciência, Ele não esqueceu o objeto de Suas fiéis promessas. Ele está apenas esperando o momento por Ele determinado para restabelecer Sua relação com eles. E este momento é a fome. Se Deus permite que provações, como dificuldades ou doenças, mesmo com os Seus, muitas vezes é para que Cristo, o verdadeiro José, possa ou volte a tomar todo o Seu lugar em nossas vidas. Não pensemos que o tempo que passa pode apagar até mesmo o menor pecado; cada um deles está sempre presente à vista do Senhor, mesmo que o tenhamos esquecido, teremos que lidar com Ele mais cedo ou mais tarde.

"Somos homens honestos" (versículo 11), os irmãos criminosos ousam declarar quando se apresentam diante daquele que pode provar o contrário e confundi-los apenas revelando seu nome. Vemos que as dificuldades aumentam, de modo que o exercício em seus corações se torna mais profundo. Eles não podiam esquecer o momento, anos antes, quando viram a expressão de José, quando o tinham vendido como escravo (Mateus 27:36). (Para o Senhor Jesus não houve piedade). Mas, depois de três dias e outra conversa entre José e seus irmãos, a consciência deles começa a falar. Como as pessoas podem pensar que são dignas quando são culpadas de rejeitar Jesus?

O versículo 22 nos mostra que seu sangue será requerido (Mateus 27:25).


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Gênesis 41:53-57; 42:1-8


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


Tudo o que o Senhor promete certamente será cumprido. Assim acontece com as palavras de José, que na verdade eram as palavras do próprio Deus. Passam os sete anos de grande abundância e então chega a fome. Faraó diz, "Ide a José" (João 14:6). O humilhado José se torna o exaltado José! Da cova para o palácio! O humilhado Jesus se torna o Centro da glória (Filipenses 2:5-11).

Deus tenta por todos os meios desviar os pensamentos dos homens para Ele. É por isso que neste mundo temos paz e guerra, abundância e privações, e também na vida de cada ser humano, alegrias e provações. Infelizmente, os homens pouco pensam em agradecer ao Senhor pelas alegrias que Ele lhes dá e geralmente não vão a Ele nem para ajudar em suas provações.

No entanto, assim como o Faraó ordenou: "Vá a José", o Espírito de Deus exorta os homens a se voltarem para o Salvador e Ele mesmo chama, "Vinde a mim" (Mateus 11:28).

Passaram-se mais de 18 anos desde José ter sido vendido. Mas Deus tem em mente um grande propósito. Quão pouco imaginavam os irmãos que aquele de quem tinham tanto ciúmes, e a quem venderam para escravidão, seria aquele a quem teriam que suplicar por pão! Quão pouco este mundo imagina que cada joelho irá se dobrar a Jesus (Filipenses 2:10).

Sim, vamos ao Único que nos dá o alimento abundante que nossas almas necessitam. Aproveitemos também os momentos de abundância espiritual, as reuniões ou leituras da Palavra, por exemplo, para encher os "celeiros" das nossas memórias e nossos corações (Provérbios 10:5). Em momentos de necessidade, de solidão ou de desânimo, o que "ajuntamos" no Senhor nos dará força e alegria. Acima de tudo, que possamos lembrar do final do versículo 55: "O que ele vos disser, fazei". (Compare com João 2:5).


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

sábado, 18 de abril de 2020

Gênesis 41:37-52


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)



Uma grande página na história de José é agora virada. Depois do sofrimento vem a glória (compare Lucas 24:26). O outrora afligido lançado na cova, o escravo em um país estrangeiro, o prisioneiro torna-se o senhor da terra (42:30), o salvador do mundo, aquele diante do qual se dobra todo joelho (versículo 43). 


Cada um destes títulos nos fala daquele que, depois de humilhado e desprezado, logo será honrado para sempre por todos os homens. Jesus, o Nazareno, foi exaltado e coroado de glória e honra por Deus (Hebreus 2:7). E como complemento supremo de todas estas glórias, José recebeu um novo nome (Filipenses 2:9) e uma esposa gentia (Efésios 5:25-27 e Atos 15:14), uma imagem da Igreja tomada entre as nações (Efésios 1:20-23). 


Os nomes de seus filhos chamam a atenção para o trabalho doloroso da alma do Salvador: Manassés, versículo 51, que significa “ele me fez esquecer” e Efraim, versículo 52, que significa “para provar uma abundância de frutos” (compare com Isaías 53:11).

Faraó liga a vida de José a Deus (versículos 38 e 39 - "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" [Romanos 8:31]). E seguem anos de abundância (versículo 47). O mundo está passando por seus anos de abundância - a fome vem depois. Mas José armazenou para o futuro.
 
O Salmo 105:16-21 resume esta magnífica história. Antes de enviar a fome que Ele já havia decretado, Deus preparou José pelas suas aflições. José é uma figura de Cristo em Seu papel de Salvador e sustentador da vida para o mundo e para a família de Israel. (Efraim também significa “duplamente frutífero”). Que possamos então exclamar com admiração em relação ao Senhor Jesus, "Acharíamos um varão como este?" (versículo 38).


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Gênesis 41:14-36


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


O número dois é o número do testemunho. José também teve dois sonhos. Essa repetição significa que é algo firme da parte de Deus.

Assim como Faraó estava perturbado por um sonho, os homens de hoje estão inquietos e ansiosos. O futuro os preocupa. Eles sentem-se a mercê de catástrofes imprevisíveis. No entanto, a Bíblia contém tudo o que o homem pode (e realmente precisa) saber em relação ao futuro. Mas essas profecias são incompreensíveis para aqueles que não têm o Espírito de Deus. Em vão, Faraó consulta os homens mais sábios de seu reino. Diante de Deus, toda a sabedoria humana fracassa. Então aparece José. 

As portas da prisão são abertas. Isto era para José como o vértice de um "V"; e tão semelhante à morte e ressurreição de Cristo. José trocou de roupa, Cristo, em ressurreição recebeu um corpo glorificado (1 Coríntios 15:20-23). 

Ele vem com sabedoria do alto para trazer "uma resposta de paz" (versículo 16) a Faraó. Ele deixa claro que esta resposta vem de Deus e não de si mesmo (compare com Daniel 2:28). Deus revela a ele o significado do sonho, e mais, o que deve ser feito. Para comandar as ações, no versículo 33, José fala que o homem a ser escolhido precisava ser prudente e sábio (Hebreus 7:26).

Um cristão que conhece sua Bíblia sabe mais sobre o futuro do mundo do que os políticos mais preparados. Pelo Espírito Santo, Deus nos "deu entendimento" (leia João 16:13, 1 João 2:20, 1 João 5:20).

Espiritualmente falando, nossa época corresponde a um período de grande abundância. Como anunciado pelos profetas, será seguida por um tempo de fome para o mundo: "não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor" (Amós 8:11). O dia da graça terá chegado ao fim. Você está preparado?

*Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Gênesis 41:1-13


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


Ontem foi trazida diante de nós a oração do malfeitor: "Senhor, lembra-te de mim" (Lucas 23:42). No capítulo 40, versículo 14, é José que pede ao copeiro que vai ser liberto: "lembra-te de mim". Quão triste é ler no versículo 23 deste mesmo capítulo: "O copeiro-mor, porém, não se lembrou de José; antes, se esqueceu dele". No versículo 1 lemos, "Ao fim de dois anos inteiros". Deus registrou exatamente o tempo que Seu pobre servo foi esquecido, mas não esquecido por Deus. 

E no que diz respeito a nós, resgatados pelo Senhor, no benefício de Sua grande salvação, muitas vezes somos ingratos nos esquecendo dAquele que nos salvou. Embora devamos tudo a Jesus, muitas vezes deixamos de falar sobre Ele aos que não têm o privilégio de conhecê-Lo. É por Ele saber quão esquecido nosso coração é que ao dar o pão e o cálice a Seus discípulos pediu: "Fazei isto em memória de mim’ (Lucas 22:19). 

Depois do sonho de Faraó, ele procura os sábios, como em Mateus 2:12. Mas
Eles não tinham as respostas, pois não conheciam o Deus de José (1 Coríntios 1:19-31). O copeiro lembra-se de José. Deve ter sido muito difícil dizer: "Dos meus pecados me lembro hoje" (versículo 9). Mas não podia falar de José sem dizer onde e em que condições o tinha encontrado. Da mesma forma, quando damos testemunho de Jesus, nosso Salvador, não tenhamos medo de reconhecer em que estado de miséria e pecado estávamos quando Ele nos trouxe para conhecer a libertação.


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Gênesis 40:9-23


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


As mais terríveis circunstâncias não fizeram com que José se comprometesse. Estes dias negros apenas precedem a aurora. Portanto não desistamos tampouco, o Senhor Jesus logo vem. José não sabia que aqueles eventos iriam ser os próprios meios de levá-lo à presença do grande rei Faraó. Por que foi tão fácil para José dizer o significado dos sonhos? Porque Deus era tão real ao Seu servo sofredor (João 15:15).

No versículo 14, José faz um pedido simples, fácil de ser realizado. Em Lucas 22:19, o Senhor Jesus nos fez um pedido. Em nosso capítulo, vemos que o copeiro não se lembrou de José. Que possamos, no decorrer da semana, ter nossos pensamentos associados a Cristo e a tudo o que Ele sofreu na cruz por nós. José esperou dois anos ali!

Nestes dois servos do rei do Egito, o copeiro e o padeiro, temos uma amostra de toda a humanidade. "Porque não há diferença. Porque todos pecaram", declara a Escritura (Romanos 3:22-23). Todos pecaram contra Deus, todos mereciam Sua ira e Seu juízo. Mas é depois disso que há uma diferença. Alguns aceitam a boa nova da salvação por graça pela fé; enquanto outros, permanecem na perspectiva da terrível segunda morte. Não existe no mundo nenhuma outra condição além dessas duas: salvo ou perdido. Em qual condição você se encontra?

Diferente do padeiro que já não podia escapar do juízo do rei, HOJE ainda é possível receber o evangelho da graça, o evangelho da vossa salvação, e passar da condição de pecador perdido para a de resgatado por Cristo.

Os dois ladrões na cruz ilustram ainda melhor estas duas classes de pessoas em que a humanidade está dividida. Um permanece insensível e morre em seus pecados. Mas o outro, em resposta a sua oração: "Senhor, lembra-te de mim", e recebe esta maravilhosa resposta: "HOJE ESTARÁS COMIGO no paraíso" (Lucas 23:42-43). Assim como aqui José é o mensageiro da graça soberana, Jesus foi o primeiro a anunciar a salvação e as boas novas da paz (Efésios 2:17).


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

terça-feira, 14 de abril de 2020

Gênesis 39:17-23; 40:1-8


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


Lemos em Gênesis 39:9: "Ninguém há maior do que eu nesta casa", Todo pecado é contra Deus. Ele não disse "nós", mas "eu". Ele estava em uma posição muito mais responsável do que ela. Ela não conhecia o Senhor.

Mais uma vez, José é alvo de uma terrível injustiça. Ele é condenado por um falso testemunho e enviado para o cárcere com outros prisioneiros. O Salmo 105:18 descreve seus sofrimentos físicos e morais: "cujos pés apertaram com grilhões e a quem puseram (em hebreu: sua alma) em ferros". E mais uma vez, esses sofrimentos anunciam os do Salvador. Mãos foram colocadas em Jesus (Marcos 14:46), falsas testemunhas foram trazidas contra Ele (Mateus 26:59-60), "com os malfeitores foi contado" (Marcos 15:28), Ele que "nenhum mal fez" (Lucas 23:41).

A prisão estava cheia de culpados. É comovente ver José no meio deles, ele não se considera superior porque é inocente, de modo algum fica enojado com o que vê e nem desanima, mas permanece servindo sem cessar. Nossos pensamentos só podem ser conduzidos ao Homem perfeito que veio participar da nossa condição miserável e sem esperança, a fim de nos servir em amor. Ele "andou fazendo o bem", diz Pedro (Atos 10:38) e acrescenta "porque Deus era (estava) com Ele". Assim será também para José na prisão do mesmo modo quando ele estava com Potifar (Gênesis 39:3, 21, 23); sua consolação e também o segredo de sua prosperidade. Que doce cumprimento do início do versículo 2. Aqui na adversidade, agora na prisão, existe esta bendita confiança de que "o Senhor estava com José". (Na prosperidade, e na prisão). Queira Deus que possamos desfrutar sempre e em todos os lugares desta mesma comunhão!

O Senhor estava por detrás de todos os eventos. Nós também podemos descansar na promessa de Filipenses 1:6.


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Gênesis 38; 39:1-16


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


Muitas pessoas tentam imaginar por que Deus teria incluído este capítulo na bela história de José. O capítulo 38 está inserido na história de José como para nos mostrar, pelo exemplo de seu irmão Judá, que graves pecados e desordem na família podem acontecer quando colocamos Cristo, o verdadeiro José, de lado. Estes fatos são mencionados na lista dos ancestrais de nosso bendito Senhor (Mateus 1:1-3). Nosso Senhor nasceu da tribo de Judá. Isto apenas magnificou a graça de Deus e nos mostra que toda a raça humana é má. Não há bem em nenhum de nós. O Senhor Jesus foi o único Homem perfeito que já viveu (Hebreus 7:14). Mas leia do poder transformador (para nós) da morte e ressurreição de Cristo (Hebreus 10:14).

Por outro lado, no capítulo 39 encontramos José no Egito, um jovem que teme a Deus mantendo-se puro e separado do mundo. É por isso que Deus abençoa todas as atividades de seu testemunho fiel de maneira clara, mostrando que esta fidelidade e piedade (amor pelas coisas de Deus) é agradável a Ele. Quando a tentação vem, José se recusa (versículo 8), não escuta (versículo 10) e foge (versículo 12, compare com o que ocorreu em Juízes 16:16-17). Tentado, não apenas um dia, mas muitos (Hebreus 4:15). Muitas vezes, as circunstâncias favoráveis são a causa dos ataques sutis que Satanás traz sobre nós.

Jovens crentes no Senhor Jesus, sem dúvida um dia você deixará a casa de seus pais para viver em um ambiente hostil e perigoso. Que este exemplo de José, também longe de sua família, seja um encorajamento para você nos inevitáveis conflitos que serão seus. "Como purificará o jovem o seu caminho?" Pergunta o salmista. "Observando-o conforme a tua palavra", ele responde imediatamente. Assim, ele está armado para o dia da tentação: "Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti" (Salmo 119:9-11). O que existe de mais precioso no lugar mais apropriado.

Assim como diz no Versículo 2, "o Senhor estava com José" - prosperando, possamos estar em comunhão com Deus e, em total dependência, entregarmos tudo ao Senhor (versículo 6) nos ocupando apenas com o pão que comemos (Com o suor do teu rosto comerás o teu pão - Gênesis 3:19).


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

sábado, 11 de abril de 2020

Gênesis 37:18-36


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


O longo caminho seguido por José para buscar seus irmãos nos lembra do caminho do Filho de Deus para buscar e salvar aqueles que estavam perdidos. Foi, em primeiro lugar, o caminho de despojamento: sendo Deus, foi feito homem. Seguindo o caminho de Sua humilhação, até a morte, morte da cruz (Filipenses 2:7-8).

O crime que lemos em detalhes nos fala da cruz de Cristo; eles conspiram para matar aquele que veio para servi-los (Salmo 109:5, Jeremias 11:19 e João 11:53). "Eles se ajuntam contra a alma do justo, e condenam o sangue inocente" (Salmo 94:21). Tiraram sua veste (Salmo 22:18) e lançaram-no na cova, uma figura da morte. Nosso Salvador sofreu plenamente todas essas coisas.

Por fim, vendem José por vinte peças de prata como escravo para estrangeiros. O ato é consumado. José se foi. Ao menos no que diz respeito a seus irmãos, se foi para sempre. Sua túnica é mergulhada no sangue de um animal morto e levada a seu pai. Este mundo pensa que quando Jesus morreu na cruz aquilo foi o Seu fim (Mateus 27:62-66).

Aquele que é ainda maior do que José, foi vendido por trinta peças, um "bom preço" estimado por eles (Zacarias 11:13), e entregue pelos judeus a Pilatos. Que grande aflição e desemparo José deve ter sentido! E quão maior a angústia Daquele de quem José é apenas um fraco reflexo, quando Ele passou por todos esses sofrimentos, dores, pela própria morte e abandono de Deus... porque Ele amou você e eu.


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Gênesis 37:1-17


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


Hoje começamos a linda história de José, uma das maiores e mais doces histórias já contadas. Provavelmente não há nenhum outro personagem em toda a Bíblia que represente o Senhor Jesus de uma maneira tão completa. Contamos 75 maneiras em como esta história ilustra alguma parte da vida do Senhor Jesus Cristo. Numa visão geral, podemos dizer que essa história pode ser uma bela figura de Cristo como um Homem na terra. Ele é rejeitado por Seu próprio povo, (os Judeus) e desaparece (na cruz e vai para o céu). Por Sua morte e ressurreição Ele traz vida a muitos.

Ele é amado por seu pai (João 3:35 e Mateus 3:17) e ao mesmo tempo vítima do ódio e ciúme de seus irmãos, os filhos de Israel (compare João 3:19 e Mateus 21:38). Ele testifica contra seus irmãos a maldade que os caracteriza (versículo 2 - "e José trazia más notícias deles [seus irmãos] a seu pai") e diante deles da sua futura elevação, que se recusam a crer. Seus sonhos, logo no início de sua vida, falam de um dia de glória vindoura (Isaías 53:10-12 e Apocalipse 4:9).

Assim também Cristo, centro das profecias a respeito da terra (versículo 7) e do céu (versículo 9), foi o testemunho fiel e verdadeiro contra o mundo e suas obras más (João 7:7) e para o mundo de Suas próprias glórias futuras (Mateus 26:64). Jacó vestiu José com um casaco de muitas cores (Hebreus 2:7), uma marca visível de seu favor que nos lembra que Jesus foi mostrado publicamente como sendo o objeto do prazer do Pai (Mateus 3:17 e Atos 2:22). Ele é, para cada um de nós, um modelo de obediência. "Eis-me aqui", ele responde (versículo 13) quando seu pai o manda visitar seus irmãos que, como sabemos, o odeiam. José andou cerca de 112 quilômetros para encontrá-los. Ele não parou até ter cumprido as ordens de seu pai (João 6:38).

Mas no Senhor Jesus temos um modelo maior. Ele se apresentou em perfeita obediência quando o Pai quis enviá-Lo: "Eis que venho ... Eu me deleito em fazer a tua vontade, ó Deus meu" (Salmo 40:7-8).


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Gênesis 36:1-43



(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


Com o nascimento de Benjamim (Gênesis 35:24), a família de Jacó está agora completa. Mas, ao mesmo tempo, a família de Esaú está prosperando. Numerosos príncipes, assim como reis (versículos 15-19). Alguns jovens estão ansiosos para se tornarem líderes, mas é muito melhor obedecer ao Senhor e servir aos Seus do que ter autoridade sobre muitas pessoas. O Senhor ensina isto a Seus discípulos: "Sabeis que os que julgam ser príncipes das gentes delas se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre elas; mas entre vós não será assim; antes, qualquer que, entre vós, quiser ser grande será vosso serviçal. E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos" (Marcos 10:42-44).

Entre os homens poderosos mencionados neste capítulo, um deles encontrou águas quentes no deserto, uma figura de todas as decepções deste mundo e daquilo que nunca acabará com sede (versículo 24). Outro, Amaleque, iria tornar-se o mais terrível de todos os inimigos de Israel e Israel terá relacionamento com ele durante toda a sua história.

O final do versículo 8 nos lembra que Esaú é Edom. O nome de Jacó, o suplantador, foi mudado para Israel, o Príncipe de Deus, enquanto Esaú se tornou Edom (Gênesis 25:30), que significa "vermelho", "sopa". Que terrível ironia! Este homem e sua raça depois dele, de geração em geração, foram condenados a levar o nome de um prato de comida trocado por sua bênção.

E falando um pouco mais sobre Esaú, vimos quão gentilmente ele agiu, e podemos pensar que tudo deve estar bem com um caráter assim. Comparado com a falta de amabilidade de Jacó, Esaú chega a brilhar - aos nossos olhos naturais. Mas o que dizer de seu coração? Vemos Esaú fazendo um nome para si e para sua família. Ele estava ligado à terra, não tinha um coração para Betel ("casa de Deus") e seu altar. Leia o que Deus fala de Esaú em Hebreus 12:16. A palavra "profano" é usada para descrever uma área fora do tabernáculo que era separada de qualquer propósito sagrado. Para Esaú, não havia lugar sagrado. Tudo estava ligado à carne e nada a Deus. Uma pessoa pode ter uma boa educação, viver uma vida muito respeitável, ser considerado um bom Cristão em sua comunidade, ser um grande sucesso nos negócios, e ainda assim não ter um pensamento sequer acerca de Cristo.


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Gênesis 35:16-29


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


Agora Jacó é capaz de seguir adiante e enfrenta um terrível acontecimento.
Esta é uma nova etapa em sua ivda. Enquanto ele está em sua jornada, o nascimento de Benjamim e a morte de Raquel acontecem simultaneamente. Ele está aprendendo que a morte para o eu é a porta de entrada às bênçãos de Deus. O caminho do cristão também é cheio de alegrias e tristezas. Como Jacó, ele pode "erigir uma coluna*" (versículos 14, 20).

Os dois nomes dados a criança nos falam do Senhor Jesus. Benoni, o filho da minha tristeza, é o nome daquele a quem Israel chorará " como quem pranteia por um unigênito" (Zacarias 12:10). É o nome daquele que foi afligido na terra, um homem de dores, que se submeteu ao sofrimento. Mas, ao mesmo tempo, Ele é o verdadeiro Benjamim, o Filho à mão direita do Pai, que foi dito por Deus: "Assenta-te à minha direita" (Salmo 110:1, um versículo citado muitas vezes no Novo Testamento). Os dois nomes são inseparáveis e levados pela mesma pessoa. Eles nos lembram que os sofrimentos e as glórias de Cristo não podem ser dissociados (1 Pedro 1:11).

Outro nome em nossa leitura nos faz pensar em Jesus: Belém (versículo 19), onde o Salvador nasceria. O sepulcro de Raquel está lá, o lugar de lágrimas mencionado no início do evangelho (Mateus 2:18), mas também o lugar onde a maior causa de alegria de todos os tempos seria anunciada (Lucas 2:10).

*Existem várias palavras em hebraico traduzidas como "pilar ou coluna": as principais são
1. Matstsebah, de "definir/colocar,/estabelecer", portanto, qualquer coisa que é colocada. É usada para a pedra que Jacó tinha por travesseiro, que ele colocou "por coluna" e sobre a qual ele derramou azeite e fez o seu voto. Também o monte de pedras ele levantou quando se separou de Labão. Gênesis 28:18, 22; 31:13, 45-52; Gênesis 35:14, 20; Êxodo 24:4; Isaías 19:19. Em Deuteronômio 12:3 parece que pilares de algum tipo também estavam ligados à idolatria. Estes se assemelham aos encontrados frequentemente eram terras idólatras. Absalão levantou para si uma coluna para guardar o seu nome em memória, porque não tinha filho (2 Samuel 18:18).

2. Ammud aparece muitas vezes para as colunas do tabernáculo e do templo. Também é usada para a coluna de nuvem e a coluna de fogo; Também simbolicamente para as colunas dos céus e as colunas da terra. Êxodo 13:21; Êxodo 27:10-17; 1 Reis 7 2-42; Jó 9:6; Jó 26:11; Salmo 75:3; Ezequiel 40:49; 42:6.

No Novo Testamento, a palavra é στύλος (stylos), "pilar ou coluna". Tiago, Cefas e João pareciam ser "colunas" na igreja em Jerusalém - aqueles a quem as questões eram encaminhadas, como eram depois para Paulo (Gálatas 2:9). A igreja de Deus é "a coluna e o fundamento da verdade" (Darby) - o testemunho que mantém a verdade na terra (1 Timóteo 3:15). Essa palavra também aparece em Apocalipse 3:12 e 10:1.


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

terça-feira, 7 de abril de 2020

Gênesis 35:1-15



(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


Às vezes a diferença entre a vida de um crente meio comprometido e outro totalmente comprometido é tão grande quanto o contraste entre a vida de um incrédulo e um crente. Não nos esqueçamos disto. Para alguns, basta saber da salvação, para outros, andar em comunhão constante e aprender do Pai é a melhor parte (Lucas 10:41).

Depois dos acontecimentos vergonhosos que ocorreram em sua família, Jacó está perturbado e desanimado (Gênesis 34:30). Mas Deus não está disposto a deixá-lo nesta condição e se dirige a ele mais uma vez: "Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faze ali um altar ao Deus". Betel, a casa de Deus, é o lugar da Sua presença.

Essa mesma voz divina convida o cristão a cada primeiro dia da semana a deixar suas ocupações com assuntos terrenos para ir ao lugar onde o Senhor prometeu que estaria e adorá-Lo em espírito e em verdade.

Mas antes de poder obedecer, Jacó sabe bem, uma coisa é essencial. Objetos escondidos nas suas tendas não são adequados para a santa presença de Deus; os ídolos de Labão ainda estão na tenda de Raquel. O que Deus estava fazendo a Jacó começava a afetá-lo. Sua consciência está começando a funcionar. "Tirai", Ele diz. Nunca crescemos em nossas almas até que também "tiremos" as coisas com que talvez tenhamos vivido que não são agradáveis ao Senhor. Quando somos descuidados, nem mesmo percebemos que elas estão ali! Esses "deuses estranhos" que foram tolerados por um longo tempo devem ser expulsos quando ele aparece diante do Deus. Só depois disso Jacó pode subir até Betel, um lugar que ele agora deixou de encontrar "terrível". Mais uma vez ele precisa ser lembrado de seu nome que foi mudado. Ele edifica um altar, lembra com gratidão as bênçãos que recebeu e ouve de Deus a confirmação de todas as Suas promessas. Quando é julgado e abandonado o que é incompatível com seu serviço, muitas bênçãos de grande preço são amontoadas sobre o adorador na presença de Deus (Oséias 14:8).


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Gênesis 33:1 a 34:31


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


Depois que o Senhor mudou o nome de Abraão, seu antigo nome de Abrão desapareceu para sempre. Mas, o nome de Jacó vive até o fim e o novo nome de Israel mudará somente um longo tempo depois Peniel. Isto é um sinal de que a natureza do velho Jacó, o suplantador, não cessou de se manifestar. Jacó volta a seus velhos hábitos e truques. Deus transforma Esaú de um homem selvagem, vingativo, em alguém gentil. Às vezes tememos muito uma situação e não estamos fazendo o que Filipenses 4:6 nos diz.

No entanto, a graça divina era evidente para Jacó e sua família. Deus havia respondido sua oração no capítulo 32:11, influenciando o coração de Esaú (versículo 4). E para enfatizar que realmente era obra de Deus, os presentes cuidadosamente preparados por Jacó foram desnecessários por causa da boa disposição de Esaú. O versículo 8 nos mostra que Esaú não entendeu o motivo deles. No entanto, vemos reaparecer os temores do pobre Jacó. Ele poderia ter dado a Esaú um testemunho de Sua confiança na proteção de um Deus todo-poderoso aceitando a proteção de seu irmão; em vez disso, ele mente dizendo que estava indo para Seir e segue para Sucote. Depois, é ainda pior que isso, repare nas quatro coisas que Jacó edifica quando volta à sua terra. Primeiro, uma casa (não um altar como em 26:25). Depois, cabanas (currais) para seu gado. À medida que vai entrando na terra, ele tem outros pensamentos. Em terceiro lugar, ele comprou um campo. E finalmente, ele constrói um altar - Deus por último! (veja os comentários de Gênesis 26:25 sobre estas coisas, não pense que podemos viver como escolhemos e ainda assim sermos guiados por Deus).

Ao se estabelecer em Siquém (que representa o mundo), Jacó nega sua posição de estrangeiro na terra. As consequências disso logo acontecem: associações más levam desonra a sua filha e a terrível vingança de dois de seus filhos, o triste tema do capítulo 34. Abra em Gálatas 6:7 e 8. O que a Palavra de Deus diz ali é o que acontece neste capítulo 34. Após seu voto 28:22, Jacó deveria ter ido diretamente a Betel (ele finalmente chega lá, mas somente após Deus mandar, veremos isso em Gênesis 35:1). Mas o que ele viu da terra ao seu redor atraiu seus olhos e por isso ele não seguiu adiante. Sua permanência no lugar errado fez com que este triste capítulo fosse escrito!

Que lição há nisto para os que são pais. Temos cuidado com nossos filhos? Escolhemos os lugares só porque nos trazem vantagens? Morar perto daquela cidade foi algo arriscado, mas Jacó nunca pareceu se preocupar com isso! Depois dos tristes fatos ocorridos com Diná e seus filhos, o uso repetido do pronome pessoal no versículo 30 nos dá uma pista sobre a verdadeira preocupação de Jacó, ele e seu bem estar.


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

sábado, 4 de abril de 2020

Gênesis 32:22-32

(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir) 


Uma segunda noite memorável é escrita na história de Jacó. Um homem o encontra e luta com ele. Jacó persiste em lutar e em atracar-se ao anjo (na verdade o Senhor) até que lhe seja dada uma bênção. Sua coxa é tocada e pelo resto de sua vida ele andou mancando (versículo 31). Esta luta com o anjo é como um resumo de toda a sua vida anterior. Ele sempre procurou bênção por seus próprios esforços; e isso é oposto a Deus. Agora ele prova que a força do homem não pode vencer nem prevalecer. Um toque de Deus (versículo 25) e sua força é completamente destruída. Jacó agora é forçado a deixar de confiar em si mesmo. Ele está aprendendo esta verdade básica da vida do crente: "Quando sou fraco, então sou forte" (2 Coríntios 12:10). E é nesse momento que ele triunfa ao declarar pela fé: "Não te deixarei ir, se me não abençoares" (versículo 26, Oseias 12:4). Que vitória para a oração! Ele obtém bênção na forma deste nome de Israel (lutar com Deus, mas Deus prevalece), que é tão grande nos conselhos de Deus, nas Escrituras e na história, que nos fala de Cristo, o Vencedor, o Príncipe e o verdadeiro Israel de Deus.

Queridos cristãos, Deus quer fazer de nós vencedores. Se Ele nos impede no caminho de nossa própria vontade e tira nossa força carnal, é para nos dar Seu poder.

Jacó se lembrará de Peniel. Sua cana o lembrará continuamente. Seu quadril foi deslocado, mas sua alma foi liberta (Romanos 7: 24-25). Quando chegamos ao fim de nós mesmos e o Senhor nos toca de algum modo que nos faça sentir nossa fraqueza, então nunca mais "andamos" do mesmo modo. O nome de Jacó é mudado, e também seu caráter. O Senhor nos mudou? Ou será que continuamos a mesma pessoa obstinada, presunçosa, que costumávamos ser?


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

Gênesis 31:22-55


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir) 


Jacó não precisava ter agido tão abruptamente e partido sem o conhecimento de seu tio. Ele não se apoiou ou confiou em Deus (versículo 3). Quando Labão é informado da fuga de Jacó, ele sai em sua perseguição e o alcança. Como um homem mundano, dissimulado e hipócrita, ele usa palavras lisonjeiras, embora seu coração está cheio de inveja e ciúme. Ele finge ter grande afeição por suas filhas e netos, embora tenha estado sempre atento apenas aos seus próprios interesses (versículo 15). Finge temer a Deus (versículos 29 e 53) enquanto procura ativamente seus falsos deuses. Raquel havia roubado alguns dos deuses de seu pai e precisa inventar uma mentira para evitar que ele os encontrem. Geralmente são necessárias mentiras para esconder obras más.

É triste ver a importância que Raquel dá estes ídolos. Podemos ter certeza que Rebeca deixou alegremente esses objetos para trás quando ela seguiu com o servo de Abraão. Para nós, estes deuses correspondem as coisas do mundo que decidimos não abandonar e que acreditamos poder levar conosco no caminho para nossa Pátria. Podemos escondê-las por um certo tempo dos olhos de todos, nas profundezas de nossos corações. Que Deus, que vê tudo, possa nos dar a sabedoria de discernir e rejeitar resolutamente tudo o que, em nossas afeições, toma o lugar do Senhor Jesus! São ídolos!

Nenhum homem confiou no outro. A aliança que fizeram e a coluna que ergueram é uma evidência de que um tinha medo de ser ferido pelo outro. Jacó e Labão finalmente se separam um do outro. O versículo 52 mostra a preocupação deles, o montão de pedras será o limite entre eles. Não há muito amor fraternal. Que parte tem o crente com o incrédulo? (2 Coríntios 6:14-18). Quando voltamos para os hábitos mundanos é importante que os confessemos e os abandonemos (Provérbios 28:14). Não há um terreno comum para o crente com o homem mundano, mesmo quando pertencem à mesma família.

Jacó oferece um sacrifício (versículo 54), ele conhecia seu lugar diante de Deus.


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.


quinta-feira, 2 de abril de 2020

Gênesis 32:1-21

(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


Outra prova do cuidado de Deus por Jacó. Deus envia um grupo de anjos ao encontro dele. Seria proveitoso abrir em algumas passagens sobre anjos. Salmo 34:7, Daniel 6:22, Hebreus 1:4 e 1 Pedro 1:12. Nelas vemos que os anjos não são apenas servos de Deus (Hebreus 1:7) mas nos servem também. Eles estão ao nosso redor hoje (Hebreus 13:2). A palavra "Maanaim" significa dois arraiais ou dois exércitos. Um arraial era formado por suas esposas, filhos e por ele próprio. O outro era um guarda-costas formado por anjos! Será que estamos menos protegidos? não. Mas este arraial só é visto por nós pelos olhos da fé.

Hebreus 1:14 nos ensina que os crentes se beneficiam do ministério dos anjos, geralmente sem o saberem. Mas quando Jacó deixou Canaã, Deus quis de alguma forma apresentá-lo àqueles que Ele usaria para cuidar dele enquanto estivesse no exílio (Gênesis 28:12). Agora, no momento em que ele está voltando, os anjos de Maanaim dão as boas-vindas ao patriarca na terra prometida. Mas Jacó não está em condições de se alegrar com a bondade do Deus que ouviu seu voto muito antes (Gênesis 28:20-21). Seu coração está cheio de temor do homem. Se ele já não tem Labão atrás dele, ele ainda tem Esaú à frente e treme com a perspectiva de encontrá-lo. Ao invés de confiar na promessa de Deus, e nos anjos de Deus, Jacó faz seus próprios planos. Ele envia servos para dizerem a seu irmão Esaú o quão rico ele está. Mas Jacó fica apavorado quando escuta que Esaú está vindo com um exército de 400 homens! Quase como uma lembrança de última hora, ele ora a Deus! Ele recorre à oração (versículos 9 a 12), mas imediatamente depois ele toma todas as precauções que se pode imaginar como se realmente não acreditasse que Deus era capaz de livrá-lo. 

Não parecemos com a ele às vezes? Deixamos Deus em último lugar, como último recurso e, normalmente, quando tememos as situações ao nosso redor. "Confia no Senhor de TODO o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em TODOS os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas" (Provérbios 3:5,6).

Observe também a atitude servil de Jacó (versículos 18 e 20), embora a bênção de seu pai o tivesse feito estar acima de seu irmão. Com toda essa encenação, todos esses preparativos, Jacó não teria feito melhor indo à frente de seu povo e confiando em Deus pedindo corajosamente o perdão de seu irmão, a quem ele havia ofendido?


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Gênesis 31:1-21

(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


O comportamento de Jacó é triste, mas devemos reconhecer a sua paciência. Ele suporta cansaços, dificuldades e toda a injustiça que sofreu por parte de Labão sem queixas. O que o sustenta é se lembrar da terra dada pelo Senhor a Abraão e sua descendência. Ele não esqueceu da promessa que Deus lhe fez em Betel de levá-lo de volta a "terra de seus pais". Esta esperança permaneceu viva em seu coração e finalmente chegou o momento que ela será cumprida. Cristãos, estrangeiros na terra, não temos também uma promessa do Senhor a respeito de nossa pátria celestial no qual Ele nos fará entrar em breve? Esta esperança deve nos dar toda a paciência e ânimo que precisamos para suportar as dificuldades e até mesmo as injustiças.

Embora obedeça ao mandamento do SENHOR (versículo 3), é triste ver que Jacó permanece fiel ao seu caráter malicioso: ele engana Labão fugindo escondido. Isso não mostra uma falta de confiança em Deus? Aquele que deu a ordem para Jacó partir iria permitiria que Labão o impedisse (versículo 24). E Labão só podia consentir, percebendo como antes "este negócio procede do Senhor" (Gênesis 24:50).

Um irmão em Cristo chama a atenção para alguns princípios presentes aqui sobre como discernir a vontade de Deus:
1 - Jacó tinha um desejo (Gênesis 30:25).
2 - As circunstâncias mostravam que era necessário mudar.
3 - A palavra de Deus veio dando certeza (versículo 3).
4 - Mesmo com os laços naturais, suas esposas o apoiaram.

A caminho de sua própria terra! Após cerca de 20 anos de grandes eventos. 
Volte para Gênesis 28:15 para rever a maravilhosa promessa que Deus lhe havia feito. Agora, se você for um crente, leia em Hebreus 13:5 a promessa que Ele fez a você.

As promessas de Deus nunca falham. Você pode se lembrar de um ponto na vida de Isaque (pai de Jacó) quando somente após ele voltar para a terra da promessa é que lemos de um altar e oração (Gênesis 26:23-25). Em todo o tempo que Jacó esteve longe da terra prometida, nunca lemos que ele construiu um altar para Deus, ou mesmo orou a Ele! Não havia nada que o diferenciasse de todas as pessoas ao seu redor. Será que somos assim? Embora Jacó pareça ter abandonado a Deus, Deus não o abandonou. Será que temos andado em um caminho de obstinação? Andado longe de Deus? Escute, Ele está falando conosco,
"Volta... e Eu serei contigo" (versículo 3). Ele restaura nossa alma (Salmo 23:3).


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.