(para maior proveito, ore, leia na Bíblia os versículos indicados e medite nos comentários)
O povo está se aproximando da terra prometida. Moisés envia doze homens como espias, sua missão era explorar a terra, trazer informações e alguns dos seus frutos. Em Deuteronômio 1, versículos 21 e 22, vemos que este desejo de investigar a terra começou com os filhos de Israel. Deus respondeu aos pedidos do povo. Existem muitas coisas ordenadas por Deus somente por conta de nossa falta de fé. Ele os havia trazido do Egito e prometeu introduzi-los na boa terra, e disse a eles como ela seria. Por que então precisariam de espias? Incredulidade! Eles desconfiam não apenas de Deus, mas também desconfiam da terra para o qual estão viajando, desconfiam da promessa. E como veremos mais adiante em nosso livro, a incredulidade irá colher o que semeou. Como bem diz um irmão em Cristo, a Bíblia é para ser crida e obedecida. Hoje colhemos algum, em breve, colheremos o fruto da nossa fé, todas as bençãos celestiais em Cristo Jesus.
São necessários quarenta dias para realizar esse reconhecimento. Os espias vão até Hebron, um lugar que já conhecemos; é lá que Abraão comprou a caverna de Macpela para ser usada como túmulo. Eles voltam trazendo um cacho de uvas tão pesado que é necessário dois homens para carregá-lo.
Para nós, a terra prometida é o céu. Como esse povo, ainda estamos no deserto, uma figura deste mundo. Não vimos a herança que Deus nos colocará. Mas existe alguém que conhece e pode nos falar sobre ela, é o Espírito Santo, que nos ocupa com as coisas celestiais. Assim como as uvas de Escol trouxeram a prova da riqueza do país, o Espírito nos dá o “penhor”, isto é, uma amostra, uma antecipação das alegrias do céu. Ele nos faz conhecer as coisas de Deus (1 Coríntios 2:12). Ele recebe o que é de Cristo e nos comunica (João 16:14). Embora ainda estejamos num mundo que moralmente é um deserto para nossas almas, já podemos estar ocupados com Aquele que não vimos, mas que amamos (1 Pedro 1:8).
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor nos séculos XIX e XX.
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