sábado, 2 de maio de 2020

Gênesis 47:13-26



(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


O cumprimento do sonho de Faraó era inseparável da pessoa de José, a grande abundância seguida pela fome fizeram com que ele fosse reconhecido como o sustentador da vida, o salvador do mundo (versículo 25).

Cristo é o centro das profecias. Logo Ele terá um domínio universal. Todas as famílias das nações se curvarão diante dEle (Salmo 22:27). Mas os crentes não esperam por este tempo para pertencer a Ele e adorá-Lo. José compra tudo, menos terra dos sacerdotes, já que eles já eram mantidos por Faraó e nada nesse sentido foi alterado (versículo 22). Embora estes não fossem sacerdotes que tivessem qualquer ordenação de Deus, eles retratam a liberdade que os verdadeiros crentes no Senhor Jesus possuem hoje. As pessoas ilustram a esfera do governo, enquanto os sacerdotes falam da esfera da livre operação do Espírito de Deus em graça. Como sacerdotes de Deus, todos os santos de hoje não estão sob escravidão, mas a provisão completa é feita pela graça.

Jesus está realizando uma obra nos crentes. Ele começa satisfazendo as necessidades de suas almas (Salmo 107:9). Depois, assim como José com os egípcios, Ele trabalha de tal maneira que pouco a pouco tudo é submetido a Deus. Aceitar os direitos Dele sobre os nossos dias, os nossos bens, os nossos corpos e os nossos corações é o segredo da plena libertação. O Senhor não se alegra com qualquer sacrifício da nossa parte. Ele nos reivindica completamente por causa dos direitos que Ele adquiriu sobre nós. Ele nos comprou por bom preço para Deus (1 Coríntios 6:19-20). Já não pertencemos a nós mesmos, mas nos tornamos felizes servos de Deus e do Senhor Jesus Cristo (Tiago 1:1) com todas as consequências que isso implica. De agora em diante dependemos inteiramente dEle, não só para a provisão de todas as nossas necessidades, mas também para que em nossas vidas haja fruto para Sua glória.


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

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