(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de
prosseguir)
O episódio que nos é apresentado neste capítulo é doloroso.
Esta é uma família onde Deus é conhecido e contudo, infelizmente, a cobiça, o
engano e a mentira estão em evidência lá.
Isaque ficou física e espiritualmente cego. Ele perdeu seu
discernimento a tal ponto que uma refeição saborosa é mais importante para ele
do que a condição moral de seus filhos. Sem buscar o pensamento de Deus, ele se
prepara para abençoar seu filho preferido. Rebeca, por sua vez, aconselha Jacó
a trapacear seu irmão e a enganar seu pai. Somente Esaú poderia nos parecer
simpático nesta família. Mas Deus conheceu seu coração ímpio e por meio dessa
aparente injustiça, Sua vontade foi cumprida. Isaque terá que reconhecê-lo
(final do versículo 33).
Isaque podia estar fingindo que ia morrer, pois ele viveu
mais 40 anos. Seu apetite o colocou em dificuldades. Certamente aqueles não
eram pensamentos que iriam encher a mente de um homem piedoso (versículo 4). As
ações de Rebeca são indesculpáveis. Um problema leva a outro. Jacó engana. (Agora
leia 1 Coríntios 10:11-12).
Jacó alcança seu objetivo. Com a cumplicidade de sua mãe,
ele obtém a bênção a qual tanto dava valor. Mas, se ele tivesse confiado em
Deus para receber Dele em vez de agir com engano e mentira, ele não teria
recebido da mesma forma? Sem dúvida! Deus havia declarado antes de seu
nascimento: "O mais velho servirá o mais jovem (o maior servirá ao menor,
em outra versão)" (Gênesis 25:23), Ele não iria mudar Sua palavra, nem
permitiria que um erro fosse cometido. Assim, Jacó teria sido poupado de muitas
dores e muito tempo perdido. O caminho do Senhor para nós é sempre
descomplicado, mas quantas vezes nós o complicamos com nossas infelizes
intervenções! (Salmo 27:11)
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao
Nome do Senhor no século XIX e XX.
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