(recomendamos que leia esse
trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)
Nos versículos 12 a 18 deste capítulo, temos as gerações de
Ismael (filho de Abraão), agora a família de Isaque. Primeiro aquilo que é
natural (Ismael), então o que é espiritual (Isaque) (1 Coríntios 15:46).
A fé de Isaque e de Rebeca é provada da mesma maneira que a
de Abraão e
Sara: esterilidade. É uma oportunidade para Isaque orar
fervorosamente e o SENHOR escutar (versículo 21, compare 1 Crônicas 5:20).
Nascem meninos gêmeos, tão diferentes em sua aparência física quanto no estado
de seus corações.
A cena que ocorre entre os dois irmãos demonstra essa
condição. Jacó, apesar de agir de maneira inoportuna, mostra que aprecia o
lugar de honra na família, a parte da herança que está ligada a essa posição e,
especialmente, as promessas divinas feitas a Abraão e à sua descendência. Nada
disso tem algum valor para Esaú que prefere um prazer momentâneo. Nos dias do
Antigo Testamento, o primogênito sempre devia receber as bênçãos especiais e a
herança do pai. Ele despreza as bençãos e aceita a barganha, come, bebe,
levanta e se vai, inconsciente da perda incalculável que ele sofreu naquele
momento. Esaú não fazia ideia do que estava perdendo.
Sua conduta não é somente insensata: sacrificar todo o seu
futuro "por um manjar" (Hebreus 12:16). Mas vai muito além disso, é
um insulto a Deus; é dizer a Ele: seus mais preciosos dons não são tão bons
quanto essas lentilhas para apaziguar minha fome. Não deu nenhum valor a Deus.
Há muitos hoje que vivem apenas para o presente. As bênçãos que poderia ser
deles, consideram como nada.
A primogenitura é uma figura do seu privilégio. Jovens, que
são criados em uma família cristã, Deus não quer que nenhum de vocês despreze a
sua herança celestial.
Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao
Nome do Senhor no século XIX e XX.
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