segunda-feira, 6 de abril de 2020

Gênesis 33:1 a 34:31


(recomendamos que leia esse trecho em sua Bíblia antes de prosseguir)


Depois que o Senhor mudou o nome de Abraão, seu antigo nome de Abrão desapareceu para sempre. Mas, o nome de Jacó vive até o fim e o novo nome de Israel mudará somente um longo tempo depois Peniel. Isto é um sinal de que a natureza do velho Jacó, o suplantador, não cessou de se manifestar. Jacó volta a seus velhos hábitos e truques. Deus transforma Esaú de um homem selvagem, vingativo, em alguém gentil. Às vezes tememos muito uma situação e não estamos fazendo o que Filipenses 4:6 nos diz.

No entanto, a graça divina era evidente para Jacó e sua família. Deus havia respondido sua oração no capítulo 32:11, influenciando o coração de Esaú (versículo 4). E para enfatizar que realmente era obra de Deus, os presentes cuidadosamente preparados por Jacó foram desnecessários por causa da boa disposição de Esaú. O versículo 8 nos mostra que Esaú não entendeu o motivo deles. No entanto, vemos reaparecer os temores do pobre Jacó. Ele poderia ter dado a Esaú um testemunho de Sua confiança na proteção de um Deus todo-poderoso aceitando a proteção de seu irmão; em vez disso, ele mente dizendo que estava indo para Seir e segue para Sucote. Depois, é ainda pior que isso, repare nas quatro coisas que Jacó edifica quando volta à sua terra. Primeiro, uma casa (não um altar como em 26:25). Depois, cabanas (currais) para seu gado. À medida que vai entrando na terra, ele tem outros pensamentos. Em terceiro lugar, ele comprou um campo. E finalmente, ele constrói um altar - Deus por último! (veja os comentários de Gênesis 26:25 sobre estas coisas, não pense que podemos viver como escolhemos e ainda assim sermos guiados por Deus).

Ao se estabelecer em Siquém (que representa o mundo), Jacó nega sua posição de estrangeiro na terra. As consequências disso logo acontecem: associações más levam desonra a sua filha e a terrível vingança de dois de seus filhos, o triste tema do capítulo 34. Abra em Gálatas 6:7 e 8. O que a Palavra de Deus diz ali é o que acontece neste capítulo 34. Após seu voto 28:22, Jacó deveria ter ido diretamente a Betel (ele finalmente chega lá, mas somente após Deus mandar, veremos isso em Gênesis 35:1). Mas o que ele viu da terra ao seu redor atraiu seus olhos e por isso ele não seguiu adiante. Sua permanência no lugar errado fez com que este triste capítulo fosse escrito!

Que lição há nisto para os que são pais. Temos cuidado com nossos filhos? Escolhemos os lugares só porque nos trazem vantagens? Morar perto daquela cidade foi algo arriscado, mas Jacó nunca pareceu se preocupar com isso! Depois dos tristes fatos ocorridos com Diná e seus filhos, o uso repetido do pronome pessoal no versículo 30 nos dá uma pista sobre a verdadeira preocupação de Jacó, ele e seu bem estar.


Texto baseado em diversos autores que se reuniam apenas ao Nome do Senhor no século XIX e XX.

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